quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A poesia ficou careta

Ah, saudade dos arroubos de outros tempos
O coração no limite

Saudade das noites livres
Ah, as noitadas!
Quanto nascer do sol!
Quanta estória em cada esquina!

As doses sem contagem
Os passeios sem rumo certo
A diversão sem agenda

Disciplinei a vida
E a poesia ficou careta